CARA O QUÊ? Maldito seja o um que o inventou. Que queime no inferno. Chuto que seja um japonês, talvez um sul-coreano ou até mesmo um vietnamita. Com certeza é um oriental, pois é o povo que mais gosta desse lixo tecnológico, se é que existe alguma tecnologia nisso. O leitor já descobriu que o karaokê é a bola da vez. No ranking das más idéias, está no topo. Chega a ser mais irritante que o rádio-relógio, até mais do que o programa do Raul Gil. É chato e incômodo. O exemplo perfeito de poluição sonora. Só agrada ao corno que está no microfone. Pra que diabos serve, ninguém sabe. Os tolos acham que ele faz você se sentir famoso por alguns instantes. Bobagem. Todos sabem que é só pra passar vergonha que existe aquilo. Note: se a pessoa canta bem, não vai querer fazê-lo em um negócio com acompanhamento músical ridículo, olhando pra uma TV pequena com uma imagem estúpida ao fundo mostrando uma letra que ele já sabe de cor; agora, se o cara é goiaba, ele canta no karaokê. O karaokê só serve pra mulheres, orientais e bêbados. Desconheço outra raça que o ature. Mas a indústria, sempre tendo em vista o consumidor idiota, consegue se superar. Juntou o karaokê ao DVD. Péssima idéia. Assim como hoje em dia todos tem vídeo-cassete em casa, imaginem no futuro todos terem um karaokê. Catástrofe. Índices de suicídios recordes, mortes por espancamento em massa, desordem mútua, caos. Eles podiam levar em conta que as pessoas hoje em dia já não gostam dos vizinhos. Não precisam disso. Espero que essa mesma indústria que bolou essa baianada se recupere substituindo nos DVDs futuros as caixas de som por fones de ouvido. (Augusto Leonardo)